C A R L O S D I A S | T R I L O B I T E S: 2014

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Mondim de Basto | Viagem ao Paleozóico

MONDIM DE BASTO | Viagem ao Paleozóico

Biblioteca Municipal de Mondim de Basto

Inauguração 11 de Janeiro de 2014

O Museu Municipal de Mondim de Basto integra na sua exposição permanente uma secção de geologia. Nesse sentido entendemos que seria útil e didático promovermos a presente exposição de carater artístico da autoria de Carlos Dias que visa elucidar-nos sobre uma época de elevada importância para a evolução do nosso planeta.

Por outro lado pretende-se chamar à atenção para a longínqua história geológica da nossa região por forma a valorizar e dignificarmos algumas das riquezas geológicas mais significativas do nosso concelho: o Monte Farinha pela sua imponência, beleza e significado e, a cascata das Fisgas de Ermelo candidata a Maravilha da Natureza.

Município de Mondim de Basto

Museu Municipal de Mondim de Basto

INTRODUÇÃO

Ao falarmos de fósseis estamos a referir-nos a restos ou vestígios de seres vivos, que viveram em épocas geológicas mais ou menos remotas, e que ficaram preservados nas rochas que então se formaram. Desta forma, a sua descoberta e estudo científico contribuem para o conhecimento e compreensão de diversos capítulos da História da Vida na Terra.
No caso concreto das trilobites, uma classe extinta de artrópodes, que ocupou diversos nichos ecológicos dos oceanos do paleozóico, desde o início do Câmbrico ao final do Pérmico, durante cerca de 300 milhões de anos, o seu estudo permite-nos obter informações de grande relevância respeitantes à evolução da vida na Terra. É desta forma que, entre outros, podemos constatar que este grupo de seres sofreu um declínio na quantidade e diversidade das espécies num período de 250 milhões de anos.
Este episódio de extinção serve-nos para a compreensão da importância do estudo destes fenómenos, numa tentativa de evitar aquilo que poderá ser o futuro da humanidade.

Carlos Dias

TRILOBITES (breve explicação)

Os habitantes dos Mares Paleozóicos eram distintos dos que conhecemos nos mares actuais. A fauna que povoava os mares paleozóicos, já com grande diversificação, foi indelevelmente marcada pela presença das Trilobites. Existiram desde o Câmbrico (570Ma) tendo o seu apogeu no Ordovício, começando a ser menos numerosas no Silúrico, para se extinguirem no final do Pérmico (250Ma). Nessa era todas as plantas e animais viviam nos mares.

As Trilobites eram organismos marinhos pertencentes ao grupo dos artrópodes (são também artrópodes, organismos tão diferentes, como por exemplo os insectos, as aranhas, os caranguejos e as lagostas). Possuíam um exoesqueleto de natureza quitinosa, impregnado de carbonato de cálcio, que lhes permitiu deixar abundantes fósseis.

É através dos fósseis que se sabe que as Trilobites existiram.

As Trilobites desapareceram mas deixaram vestígios … Os fósseis...

Fósseis são os restos de materiais de antigos organismos ou manifestação da sua actividade que ficaram mais ou menos bem conservados nas rochas.

Algumas Trilobites eram excelentes nadadoras. Umas podiam escavar os fundos arenosos,e, outras, viviam sobre os fundos arenosos ou lodosos, onde se deslocavam em busca de comida.

As Trilobites extinguiram-se no final do Paleozóico, tendo durado, cerca de 300 milhões de anos.

C A R L O S D I A S | T R I L O B I T E S

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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

GONDOMAR | VIAGEM AO PALEOZÓICO

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Mondim de Basto | Viagem ao Paleozóico