Coordenação: Anthero Monteiro
Participação de: António Pinheiro, Diana Devezas, Luís Carvalho, Joana Padrão, Rafael Tormenta, Mário Vale Lima
Convidados: Carlos Dias e Cecília Moreira, Dr. Jorge de Sousa Braga
Evento inserido na programação do AIPT

Uno e duplo
Goethe (1749-1832), figura máxima da literatura alemã, filosofo, poeta e botânico, escreveu em 1815 um poema sobre a Ginkgo biloba que dedicou a uma sua antiga amante.
As folhas da árvore, com dois lobos, simbolizam o tema "uno e duplo" desenvolvido pelo poeta.
O poema foi publicado em 1819
E apresentamos aqui a tradução de Paulo Quintela na antologia poética de Goethe publicada pela Universidade de Coimbra em 1958.
Ginkgo biloba (Goethe)
A folha desta árvore que de Leste
Ao meu jardim se veio afeiçoar,
Dá-nos um gosto de um sentido oculto
Capaz de um sábio edificar.
Será um ser vivo apenas
Em si mesmo em dois partido?
Serão dois que se elegeram
E nós julgamos num unidos?
P'ra responder às perguntas
Tenho o sentido real:
Não vês por meus cantos como
Sou uno e duplo, afinal?

Instalação - GINKGO BILOBA (autoria de Carlos Dias)

Instalação | Projecção - GINKGO BILOBA
(autoria: Carlos Dias | Cecília Moreira)

Declamação de poesia seleccionada alusiva ao tema : A Árvore


à direita:
Dr. Jorge de Sousa Braga (poeta convidado)
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